O cashback foi um dos principais pontos mais debatidos nas últimas semanas quando a reforma tributária entrou na ordem do dia da aprovação, mas ele ainda está pendente de regulamentação. Até porque um dos momentos de embate foi entre deputados da bancada do agro que não aceitavam que a carne estivesse forma da lista de produtos da cesta básica.
A associação dos produtores de proteína animal (Abrafrigo) afirmou que o “cashback” não seria suficiente para atender a todas as classes de baixa renda, cerca de 74% da população brasileira. Além do mais, a desestruturação do setor poderá levar a aumentos ainda maiores nos preços das carnes, o que pode anular eventual benefício proporcionado pelo “cashback”.
O cashback, no jargão do comércio, é um dinheiro que o consumidor recebe de volta após a compra em situações específicas (como promoções ou programas de fidelidade). Aliás ele chegou no Brasil com essa atração. O varejo fez dele uma arma de vendas. A novidade é que agora ele vai tratar de programas sociais.
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